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Brasil empata em 1º lugar, junto ao Chile, em concurso de desenho em aço

Mais cultura Brasil empata em primeiro lugar, junto ao Chile, em concurso de desenho em aço.   [caption id="attachment_8969" align="aligncenter" width="1001"]aço1 O centro projetado pela equipe brasileira contou com geometria regular composta por um conjunto de pórticos contraventados, posicionados de forma linear. Essa estrutura funciona como um exoesqueleto de aço, que suporta os volumes internos. “A alta resistência do aço garantiu a necessidade de vencer grandes vãos com peças menores e menos pesadas, possibilitando a máxima permeabilidade visual que era buscada”, explica a equipe.[/caption]   Ao se debruçar sobre a temática dos centros culturais, os estudantes brasileiros André Mesquita Britto, Caio Ferraz de Almeida Prado, Kamal Yazbek e Pedro Fagundes Herman, da paulistana FAAP, conquistaram a primeira colocação no 9º Concurso de Desenho em Aço para Estudantes de Arquitetura, promovido pela Associação Latino-Americana do Aço (Alacero), no Chile. Trata-se de um empate entre Brasil e o país andino, apontados como vencedores dentre os 672 estudantes (de 219 equipes) inscritos, de sete países. A equipe verde e amarela já havia sido premiada no 9º Concurso para Estudantes de Arquitetura do Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), que os indicou para a fase internacional.   A ideia era apresentar um projeto de centro cultural que contribuísse para a melhoria da qualidade de vida de uma determinada região, no qual o aço teria destaque como material construtivo eficiente e econômico. Os brasileiros voltaram seu olhar para o bairro de São Miguel Paulista, na região Leste de São Paulo. “Esta zona possui cerca de 1,2 milhão de habitantes, apresenta a pior rede de infraestrutura da capital”, dizem os estudantes.   [caption id="attachment_8970" align="aligncenter" width="1004"]aço2 A escolha do terreno, em São Miguel Paulista, se deve à sua boa localização: a área se encontra entre dois dos principais meios de transporte da região, a estação São Miguel Paulista da CPTM e o Terminal Rodoviário de São Miguel. A arquitetura do centro viria para interligar esses dois modais.[/caption]   A equipe fez um projeto para o antigo terreno da Companhia Nitro Química. “Foi criado um eixo perpendicular ao volume, visando a uma maior integração ‘norte-sul’ voltada principalmente à população dos bairros vizinhos e de Guarulhos, localizados do outro lado da Rodovia Ayrton Senna”.   O centro foi projetado para diferentes usos, contando com praças, parques, teatro, salas de exposições, auditórios e biblioteca. “O novo equipamento público é pensado como elemento catalisador das transformações que a região vem passando, visando a valorização da histórica local, de sua diversidade sociocultural e de suas tradições culturais, com a costura e conexão do tecido urbano hoje fragmentado, criando espaços livres e generosos e oferecendo novas experiências e possibilidades de vivências ainda mais ricas e diversas”, observam. Os estudantes foram orientados pelo professor Francisco Barros e co-orientados pela professora Stella Tedesco.  

Para mais informações sobre o projeto brasileiro, clique aqui.

    [caption id="attachment_8971" align="aligncenter" width="1001"]aço3 Corte da área do teatro. O isolamento acústico prevê o emprego de lã de vidro e painéis automatizados. Na cobertura, telhas metálicas com poliuretano projetado.[/caption]   Imagens Divulgação Por Marcela Millan Matéria publicada em Revista CM edição 177  
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[caption id="attachment_9196" align="alignleft" width="100"] clique aqui![/caption] [caption id="attachment_9197" align="alignleft" width="100"] ou aqui![/caption]      ]]>

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