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Instituto Inhotim, o maior centro de arte ao ar livre da América Latina

Arte a céu aberto

Instituto Inhotim, o maior centro de arte ao ar livre da América Latina

 

Considerado o maior centro de arte ao ar livre da América Latina, o Instituto Inhotim abriga um complexo museológico com 17 galerias e 24 esculturas nos jardins, concentrando um dos mais relevantes acervos de obras de arte contemporânea do mundo. Reconhecido internacionalmente, Inhotim está localizado ao lado da pequena Brumadinho, cidade de apenas 30 mil habitantes, distante 60 km de Belo Horizonte.

Idealizado pelo empresário mineiro Bernardo de Mello Paz em meados da década de 1980, o local era apenas uma propriedade privada que, ao longo do tempo, foi se transformando até chegar ao que é hoje, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) que exibe ao público seu acervo com mais de 450 obras de artistas brasileiros e estrangeiros em meio a paisagens verdes que abrigam a maior coleção botânica de todos os jardins botânicos brasileiros, com espécies raras oriundas de todos os continentes do globo e o maior número de plantas vivas em exibição.

Pinçamos alguns artistas que expõem na galeria representados por uma obra.

 

1_1_Helio Oiticica, Magic Square no 5 – De luxe , 1978 photo Carol Reis
Um dos cartões-postais de Inhotim, a obra Invenção da Cor, Penetrável Magic Square # 5, De Luxe (1977) é de autoria do carioca Helio Oiticica (1937-1980), artista performático, pintor e escultor. Sua produção se destaca pelo caráter experimental e inovador como mostra esta obra que propõem edificações ao ar livre em que o espectador vivencia a forma, a cor e os materiais em um espaço arquitetônico, ganhando vida em jardim, parque de diversão e praça.

 

A instalação De Lama Lâmina (2009), do multimídia americano Matthew Barney (1967), aborda o conflito entre Ogum (orixá do ferro, da guerra e da tecnologia) e Ossanha (orixá das florestas e das forças da natureza). Conhecido por seu trabalho com sistemas de signos, Barney tomou como referência o sincretismo afro-brasileiro do candomblé baiano na dialética entre os elementos que aludem aos orixás (madeira, minério de ferro e aço), sob um domo geodésico. Foto: Pedro Motta
A instalação De Lama Lâmina (2009), do multimídia americano Matthew Barney (1967), aborda o conflito entre Ogum (orixá do ferro, da guerra e da tecnologia) e Ossanha (orixá das florestas e das forças da natureza). Conhecido por seu trabalho com sistemas de signos, Barney tomou como referência o sincretismo afro-brasileiro do candomblé baiano na dialética entre os elementos que aludem aos orixás (madeira, minério de ferro e aço), sob um domo geodésico.

 

Na galeria em formato de caixa, dedicada somente a esta artista, o segundo andar é tomado pela obra Celacanto Provoca Maremoto (2004-2008), em que a carioca Adriana Varejão (1964) evoca seu característico repertório de imagens associadas ao período colonial brasileiro. Aqui, ela se vale da referência da azulejaria portuguesa barroca para narrar a história que une Portugal e Brasil no período das grandes navegações que ligavam o velho e o novo mundo. Foto: Eduardo Eckenfels
Na galeria em formato de caixa, dedicada somente a esta artista, o segundo andar é tomado pela obra Celacanto Provoca Maremoto (2004-2008), em que a carioca Adriana Varejão (1964) evoca seu característico repertório de imagens associadas ao período colonial brasileiro. Aqui, ela se vale da referência da azulejaria portuguesa barroca para narrar a história que une Portugal e Brasil no período das grandes navegações que ligavam o velho e o novo mundo.

 

 

Por Leticia de Almeida Alves
Imagens Eduardo Eckenfels Rossana Magri Pedro Motta Carol Reis
Matéria Publicada em Revista Decorar 89

 

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