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Designers criam escola com recursos digitais e mobília que incentiva a colaboração

Quando o assunto é educação, há várias discussões sobre métodos de aprendizagem. Uma delas é a chegada da tecnologia na sala de aula. Gostando ou não, é uma realidade: recursos digitais já se fazem presentes nas escolas, que adotam tablets e lousas eletrônicas. Na França, os designers do eliumstudio criaram um modelo batizado de Carte Blanche – carta branca, em bom português. Menos estática, a sala de aula ganha mobília que incentiva a interação entre os alunos e deixa o educador mais à vontade. “O corpo humano foi feito para se movimentar e na escola do futuro isso é levado em conta.

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Estudamos novos padrões de comportamento e tecnologias para criar o mobiliário mutante”, afirma Marc Berthier, arquiteto e designer do elimstudio. Inspirada em um arquipélago, a equipe de Marc desenhou mesas hexagonais que funcionam como ilhas que podem ou não ser conectadas, dependendo do tipo de atividade desenvolvida em sala. Leves e ergonômicos, os bancos podem ser transportados facilmente no ambiente. Os designers franceses também criaram uma plataforma composta por tablets em formato hexagonal que, juntos, dão vida a uma lousa eletrônica.

 

Escola Fora da Caixa

 

Pensar fora da caixa é sinônimo de quebrar paradigmas, mudar conceitos e livrar-se de amarras convencionais. A escola do futuro pretende fazer isso, já que é preciso acompanhar a geração que aprendeu a falar enquanto deslizava os dedinhos em telas touch. No Brasil, quem está à frente de um projeto desse tipo é o arquiteto e designer Kiko Sobrino.

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O SmartLab é uma iniciativa do Google e do grupo espanhol Santillana, investidores de uma plataforma que agrega diversos aplicativos na nuvem e que podem ser usados pelas escolas. O sistema disponibiliza ferramentas como Professores de Plantão, 10monkeys e Google for Education, que atendem estudantes do ensino fundamental e médio. Esse projeto prevê ambientação moderna, dispositivos digitais e mobiliário que privilegia a interação entre os alunos. “O conceito utilizado foi o de espaços colaborativos e multifuncionais.

 

O design influencia tudo à nossa volta e com certeza vai contribuir para que os alunos criem mais interesse pelo ambiente educacional e permaneçam por mais tempo nas escolas”, afirma Kiko. Com uma linguagem bem jovem e atual, que lembra o universo dos games, o profissional desenhou assentos de descompressão, como grandes pufes, e mobiliário versátil e modular, que permite várias possibilidades de configuração dentro da sala de aula.

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