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concreto, madeira e vidro.[/caption] [caption id="attachment_8370" align="aligncenter" width="652"] Um amplo pavilhão para exposições foi previsto no segundo subsolo, que possui algumas aberturas translúcidas no teto – o que permite iluminação natural sem danificar as obras. A tubulação aparente confere um ar mais fabril.[/caption] Imagens Fabio Hargesheimer ]]>
Assimétrico, o Centro Cultural Porto Seguro é sustentável, com estrutura de concreto e ótimo desempenho acústico
Por Marcela Millan
Beleza Assimétrica
Projeto aposta na força do concreto combinada ao aconchego da madeira e à delicadeza do vidro “As dobras de concreto geram uma espacialidade única e resolvem as questões acústicas do espaço expositivo”. São Paulo Arquitetura Assimétrico, o Centro Cultural Porto Seguro está localizado em São Paulo, tem 3.800 m², cinco pavimentos e uma cobertura, divididos em áreas de exposições e técnica. Os arquitetos Miguel Muralha e Yuri Vital pensaram em um bloco ortogonal no qual um elemento vazado de madeira quebrasse a frieza do cinza na área externa. Sua estrutura de concreto aparente possui dobras que lhe conferem personalidade e servem como divisórias em alguns ambientes, contribuindo para o desempenho acústico. “A quebra do paralelismo de espaços vazios dissipa a onda mecânica, conferindo a sua excelência acústica”, explicam. Eles também se preocuparam com a acessibilidade, prevendo elevadores e rampas de vidro que obedecem às normas da ABNT. O edifício é sustentável, contando com sistema de reutilização de águas pluviais e uma segunda pele de brises, na fachada, para melhorar o conforto térmico. [caption id="attachment_8366" align="aligncenter" width="500"] O Centro Cultural Porto Seguro tem estrutura de concreto aparente e forma assimétrica. “Usamos madeira, concreto e vidro, materiais bastante sólidos que refletem a imagem do cliente”, dizem os arquitetos[/caption] [caption id="attachment_8367" align="aligncenter" width="650"] Uma rampa com guarda-corpo de vidro convida a entrar no espaço, cuja própria estrutura mais parece uma obra de arte. Na fachada, um brise de madeira, iluminado por holofotes em sua base, quebra com o frio de uma segunda lâmina vazada de concreto. Esse volume está erguido e deixa vislumbrar parte do subsolo, que funciona como uma galeria.[/caption] [caption id="attachment_8368" align="aligncenter" width="648"] Em seu interior, os ambientes são bastante amplos e estão integrados. A ventilação é feita através de um sistema de ar condicionado central. A área de galeria não possui janelas.[/caption] [caption id="attachment_8369" align="aligncenter" width="649"] Para controlar a acústica e impedir que houvesse eco, a solução veio pela própria arquitetura do espaço, que tem dobras em algumas paredes. Aqui, voltamos a ver os três materiais mais utilizados no projeto:concreto, madeira e vidro.[/caption] [caption id="attachment_8370" align="aligncenter" width="652"] Um amplo pavilhão para exposições foi previsto no segundo subsolo, que possui algumas aberturas translúcidas no teto – o que permite iluminação natural sem danificar as obras. A tubulação aparente confere um ar mais fabril.[/caption] Imagens Fabio Hargesheimer ]]>